domingo, 26 de setembro de 2010
as circunstâncias se tornaram,
um beco sem saída, o seu orgulho te traiu e te jogou no chão. E as cicatrizes dessa história mal escrita, se converteram no aprendizado da reconstrução ♪
viver,
viver e ser livre. Saber dar valor para as coisas mais simples. Só o amor constrói pontes indestrutíveis ♪
As cercas.
Armas de fogos. Ferraduras. Chaves. Trancas. Correntes. Prisões. Muralhas. Cercas.
Seguir o caminho do bem, buscar a paz. Labirintos escuros, mas que sabemos serem os certos. Aflições, guerras, racismo. São monstros que encontramos na jornada, são o que nos fazem desistir. A vida dita o fim do jogo, o tempo é sábio, o tempo nos ensina, nos dá paciência, nos faz ver que o impossível é só questão de opinião, uma palavra muito grande usada para escondermos nossas fraquezas.
Encontramos cercas durante toda a vida, encontraremos impedimentos eternamente. Nada é tão difícil de superar, nenhum lugar é tão longe para nos privar de voltar, é preciso tentar, é preciso dar fim às injustiças, é preciso quebrar as correntes, é preciso lutar contra o preconceito.
Os homens podem falar, mas os anjos podem voar, sejamos anjos então, sejamos capazes de chegarmos às cercas e derrubá-las, estarmos juntos a nossos semelhantes, pois somos todos iguais. Resgatar as rédeas dos direitos alheios. Afinal, pra onde vai esse mundo hostil se tudo continuar assim? Precisamos curar essas feridas, torná-las cicatrizes que se convertem em aprendizado, em reconstrução.
Faremos histórias tristes se tornarem melodias, faremos todos sorrirem juntos. Escutar o que diz a sua alma. Aprender, viver, lutar, buscar, superar. O melhor da vida é a sensação de paz, então respeite. Canse de esperar e faça acontecer. Siga seu sonho, busque uma revolução.
Por: Ana Victória Boa Sorte!
sábado, 18 de setembro de 2010
E quando se descobre o amor...
Já não se é a mesma pessoa. Os gestos mudam, o tom da voz se torna mais melódico, o sorriso aparece com mais freqüência, a risada passa a ser mais alegre. Os olhos brilham como a luz do sol. A dor já não incomoda mais. A concentração se desvia para um único ser. A alma se amplia. As pernas tremem, as mãos começam a soar de uma forma intensa, o corpo se arrepia, o coração pulsa de uma forma inexplicável, focalizando um único ser. O pensamento se torna um só. Um vício, um desejo constante.
As palavras não saem dos lábios, a garganta se tranca. O discurso decorado diante do espelho é esquecido, deixado de lado. O assunto se desvanece, deixa de existir. O que existe é aquele momento. Dois corpos, uma alma, um único sentimento. Chamado de amor, confundido com paixão. Mas este não passa de um balançar dentro da alma. Amar é mais forte, é mais intenso, amar é mais puro, é imprescindível, mas não há como definir. Saudade: sentir falta. E o amor? É simplesmente o desejo de estar perto de quem gosta, precisar do seu beijo, seu sorriso, suas mãos, seu rosto? Não, é muito mais do que qualquer um desses sintomas. É mágico, é bonito. Mas só acontece uma vez na vida. Não se vê beleza, exterior. Não se vê, se enxerga, escuta, sente.
É profundo, mas é como se estivesse entalado na garganta. São borboletas no estômago, flores nos olhos, doce no sorriso. O corpo se sente fraco. Mas a alma se sente poderosa. Firme. Um dia, todos sentirão, todos passaram por um momento de amar, mesmo que dure poucos segundos, dias, mas será amor, amor de verdade.
Por: Ana Victória Boa Sorte!
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
E se eu morresse agora,
meu último desejo seria ouvir uma canção que acalmasse meus ouvidos e purificasse minha alma. Eu, definitivamente, ouviria Charlie Brown Júnior s2
Sou pássaro de fogo,
que canta ao teu ouvido. Vou ganhar esse jogo, te amando feito um louco. Quero teu amor bandido ♪
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
sábado, 11 de setembro de 2010
Ser livre
Poder gritar sem medo de ser ouvido. Falar sobre o que acredita. Demonstrar o que sente. Representar suas idéias. Mostrar para o mundo a verdade. Criticar e não ser punido. Elogiar e ser aplaudido. SER LIVRE.
Liberdade tem apenas 9 letras, está sempre presente em notícias, jornais, reportagens, revistas. Tantas pessoas a citam, mas na maioria das vezes, não tem noção do que significa. Não imaginam o quanto é importante e o quanto a perdemos a cada dia que se passa, a cada momento que se deixa para trás. Cada atitude, cada silêncio nos obriga a ir mais fundo à escuridão, ao fim de tudo, onde só existe a mentira, onde a realidade fica trancafiada em um beco sem saída.
Seremos donos do amanhã se estivermos juntos em busca das palavras, das frases e acima de tudo, das idéias. A ditadura escondida por detrás daqueles ternos pretos dos políticos não pode ser mais forte que a voz do povo. A liberdade de expressão nos dias de hoje é muito mais do que poder falar, é poder agir, opinar e decidir.
Mas ela está se perdendo. Em cada esquina, em cada rua de bancos, em cada nota verde entregue aqueles que não têm idéia de que a palavra tem valor incalculável, impossível de se vender, trocar ou emprestar. Ela não tem preço, ela não nos tira, ela nos dá. Dá o direito de ter direitos, e é nosso dever, conserva-la, preza-la como se valesse ouro, porque realmente ela vale.
É preciso dar fim, fim ao comércio de voto, fim a troca de favores, fim aos abusos dos mais necessitados, Fim da exploração. Não somos iguais, não temos olhos, cabelos, corpos e rostos iguais, mas em algo, somos idênticos. No valor, na moral, no caráter. É com ele que lutaremos por dias melhores, por dias de verdade, dias de liberdade.
Por: Ana Victória Boa Sorte
gente,
desde já aviso que todos os textos e todas as frases, com excessão das músicas, postadas nesse blog, são de minha autoria, então, por favor, se pegarem, coloquem os créditos. Andei visitando alguns blogs e vi as minhas frases, sem o meu nome embaixo ¬¬ então, por favor, se copiarem, AVISEM!
e quando eu escrevo,
o lápis se torna meu amigo, o papel, meu companheiro, e tudo ao meu redor desaparece. Por que as palavras formam minha essência, e os textos formam a minha vida.
Friiiiiiiiida Kahlo!
Uma grande mulher. Guerreira, capaz. Desafiando a sociedade repressora que vivia, mostrou que o poder feminino ia além de um sonho de casamento. A fibra que possuía para enfrentar seus medos e anseios, suas dificuldades, a fazia ir além das expectativas. Sua coragem a fez guerreira, a fez batalhadora, e a fez, acima de tudo, mulher.
Era bela, inteligente, não se deixava abater por nada. Nascida numa província mexicana, seu nome era Frida. Com seis anos de idade, foi constatado que possuía paralisia infantil. Mas não foi uma doença que a derrubou. Voltou a andar, a correr. Aos quinze anos, totalmente recuperada, estudando como qualquer outra adolescente, sofre um terrível acidente num ônibus escolar, uma trave de ferro introduz seu corpo, desde sua coluna até a região genital. Perde parte dos movimentos, passando cerca de dois anos imóvel. O seu único foco eram seus pés e, entediada pela imobilidade, começa a pintá-los como forma de diversão.
Aos 17 anos, os primeiros sinais de recuperação começam a aparecer. O gesso que envolvia seu corpo quase por completo é retirado. De cadeira de rodas, volta a pintar. Com o passar do tempo, Frida reencontra o prazer de andar, sentir o chão, e se torna uma pintora.
Ao procurar o apoio de artistas, revê um velho conhecido, Diego, também pintor. Envolvem-se emocionalmente, e enfim, se casam. Quando descobre que estava grávida, conta ao marido. No início da gravidez, tudo corre tranquilamente. Até que aparece ensangüentada, e sendo levada ao hospital, constata que perdeu o bebê.
Superada a crise, é informada de que sua mãe está prestes a falecer. Vai visitá-la, e depois, passa a viver próxima da família. Revê sua irmã, Cristina, e a convida para trabalhar como secretária do marido. Os dois se envolvem, mas Frida descobre tudo. Não aceita a traição e se separa.
Corta os cabelos, se torna alcoólatra, e partir dos momentos seguintes, começa a pintar telas surrealistas como forma de protesto e revolta. Por ser comunista, esconde um líder soviético, Trotski, e tem relações com mesmo.
Para interagir com o mundo artístico, viaja a Paris e ao se deitar com uma mulher, admite ser bissexual. De volta ao México, encontra seu marido, que lhe pede o divórcio. Dias depois, é presa por esconder um fugitivo, o líder comunista. Sua irmã a liberta, e Frida então a perdoa.
Quando se consulta com um médico, é decidido que deve amputar o pé e usar um aparelho capaz de diminuir as constantes dores na coluna, melhorando a postura. Depois de um tempo, a paralisia volta a afetá-la. Passa a viver como condenada. Vai até sua exposição de artes numa cama móvel.
Frida então se diz morta. Missão cumprida. Hora de partir. Como em seu pedido, morreu cremada. Uma grande heroína que o mundo jamais esquecerá. Uma batalhadora que colocou a mulher no auge da sociedade. Um nome que reluz como ouro nos museus mexicanos. Uma artista que chegou exatamente onde pretendia. Parabéns, Frida, você conseguiu.
Por: Ana Victória Boa Sorte
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Sobe o som!
Dançando com a lua - Capital Inicial s2
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Escute o que diz a sua alma,
leve a vida com um pouco mais de calma. Deixe que o instinto mais puro te mostre o caminho. Quem tem fé sabe que não está sozinho ♪
Nuvens que são só nuvens,
pois sei que o sol brilha sobre nós. Dias que são só dias, o tempo passa e ainda se ouve a voz ♪
Abandonados
Eles nascem na rua. Crescem ao léu. Acostumam-se com a miséria. Não vivem, tentam sobreviver à temporada de mortes, a todo absurdo.
O mundo é sua casa, a vida é sua escola, o crime é sua profissão, o lixo é seu alimento. Vivem de restos, de sobras, do que para nós não passa de inútil. São crianças que um dia já fomos. Carregam ódio e amor, mas carregam também compaixão. Compaixão que não encontramos dentro de nós.
O que se espera de alguém perdido assim? Que seja uma boa pessoa? Que respeite o próximo? Como aprenderão as regras do mundo se ninguém os ensina? Será que realmente sabem o que é honestidade? O que se acredita que acontecerá com alguém que sonha apenas em viver, que não se imagina em um futuro próximo?
Quem os ajudará? Onde vão morar? Será que viverão na espera da vinda de um anjo da guarda para levá-los ao céu?
Na vida, tudo tem um preço. O preço que pagamos por agirmos de determinada forma. Qual será o preço dessas crianças? Será que realmente têm culpa de precisarem levantar suas armas? De apertar o gatilho?
O que será que sentem ao verem vitrines e lojas? Coisas que nunca terão. O que se passa na cabeça desses pobres ao ouvirem nosso hino? Uma realidade de poucos.
A sociedade prega o bem, diz ter dó. Mas cada um de nós sabe que na prática, não agimos como deveríamos. Negamos algumas moedas. Restaurantes jogam comida fora. O que esse pouco seria capaz de mudar?
E de quem é a culpa? Dos governantes? Das pessoas? Não, a culpa é de todos. Se buscamos prosperar, os pequenos têm de evoluir em conjunto.
Como alguém consegue derramar lágrimas ao falar dessa realidade e nega uma simples doação a instituições? É ai que se encontra o problema, o falso e o verdadeiro nunca irão se separar.
Enquanto muitos buscam uma solução, as crianças continuam amanhecendo nas ruas. Dormindo no gélido vulto da noite. O início da destruição. O mundo disputando entre a fé e o lucro. Entre o perdão e a ganância.
São nossos filhos, nossos irmãos, mas são acima de tudo, crianças.
Por: Ana Victória Boa Sorte
- Baseado em Be Myself - Charlie Brown Júnior s2
Aprendendo a viver
Ela era linda. Tinha um sorriso capaz de alegrar a cidade inteira. Um brilho no olhar que iluminava o mundo ao seu redor. Não era perfeita, mas também não tentava ser. Era jovem, com medos e anseios, com dores e tristezas, sempre lutando contra a realidade, contra seus limites, sempre tentando superar suas dificuldades. Apesar de tudo, nunca tirava o sorriso do rosto.
Aprendeu a conviver com seu problema desde pequena. Ele nunca a incomodara. Andar de cadeira de rodas, precisar de ajuda para realizar grandes ou até mesmo pequenos movimentos não mais lhe constrangia. Ela não tinha vergonha de ser cadeirante. Não via tudo aquilo como azar ou pura maldade do destino, via como aprendizado. Nada a intimidava.
Ver crianças pulando não a fazia se sentir inferior. Ouvir comentários sobre sua vida não a deixava com pena de si mesma. Ela realmente tinha pena de quem ria de seus tombos, de quem a via como uma coitada, uma infeliz ou mesmo uma ninguém.
Seu nome era Beatriz. Significa felicidade. Vem do latim: aquela que faz os outros felizes. Era verdadeiramente assim. Trazia felicidade por onde passava. Quem olhasse no fundo dos seus olhos sentia um imenso bem – estar, nunca encontrado em lugar algum. Sentia pureza. Talvez por ela ser tão pura. De corpo e alma.
Com 14 anos, mais parecia 17. Uma bela moça, por fora e por dentro. Ideologias e pensamentos formados. Certeza em seus atos. Sinceridade no olhar.
Assim era Beatriz, rica de amor, paz, sinceridade, carinho, sabedoria. Mas pobre de saúde. Sua tetraplegia não retrocedia. A cada dia que se passava, a menina piorava. Os seus músculos ficavam cada vez mais atrofiados, mesmo com sessões diárias de fisioterapia.
Mas ela não perdia a fé, mesmo sabendo que suas chances eram poucas. Era nisso que acreditava: no pouco, no mínimo. Ele sim poderia evoluir e se tornar o máximo, o melhor.
O que realmente a entristecia era saber que sua doença era vista como castigo. Quando passeava em parques, via crianças. Via pais também. Eram eles que tiravam seu sorriso do rosto. Apontavam para a garota e diziam a seus filhos para obedecerem, caso contrário, seriam como ela.
Beatriz não conseguia segurar as lágrimas quando episódios como esses aconteciam. Chorava ali mesmo. Ficava abismada com tamanho preconceito. Não sabia como agir. Ficar quieta ou reclamar? Mesmo que quisesse questionar o emissor de tamanha barbaridade, as palavras não saíam de sua boca. Balbuciava sons embaralhados, e então desistia. Preferia que seus olhos falassem por ela.
Até que um dia surgiu uma oportunidade. Uma idéia, talvez utópica. Mas para alguém que não desiste dos próprios sonhos, nada é impossível. Beatriz iria falar, soltar tudo que estava engasgado a tempos em sua garganta.
Passou dias decorando discursos que pudessem tocar a todos, mas não conseguia. Mudança de planos. Falaria o que sentia no momento exato, no meio da praça publica, diante de toda a cidade.
O dia esperado chegou. Não quis se arrumar. Não queria mostrar beleza, queria mostrar verdade. Vestiu-se de modo simples e foi ao centro. Todos estavam à espera de um discurso imenso, onde ela falaria de toda a dificuldade de sua vida e como queria se curar.
Mas as pessoas ficaram abismadas ao ver como a menina viera. De cabelos cacheados e unhas por fazer, a garota subira ao palco sem papel algum. Sua cadeira foi deixada de lado e sentou-se numa poltrona já preparada para sua apresentação. Não falou lorotas ou embromações, simplesmente disse: Não é por que não tenho o movimento das pernas que não tenho sonhos. Eu vivo como todos vocês. Levanto todas as manhãs em busca de dias melhores. Eu quero, eu posso, eu consigo.
Por: Ana Victória Boa Sorte
sábado, 4 de setembro de 2010
Flamengo ♥
Nós somos mais que um time, mais que uma torcida, não somos uma simples arquibancada. Somos uma família, uma irmandade, formamos uma nação de amantes, que lutam, vibram, e que acima de tudo amam um time, o Clube de Regatas do Flamengo s2
perdemos,
mas perdemos com garra, demos o nosso sangue, a nossa raça, e é isso que importa. Vermelho eternamente s2
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