domingo, 27 de fevereiro de 2011

E o que vai ficar na fotografia são os laços invisíveis que havia. As cores, figuras, motivos. O sol passando sobre os amigos. Histórias, bebidas, sorrisos, e afeto em frente ao mar.
Estou vendo filme. Cada estrada que eu passei. Cada história que eu vivi, os futuros que eu sonhei. Cada dia, cada mês. Cada estação que eu dividi com vocês. Abri meu coração. Se um dia alguém falou que o que foi não volta mais, a vida continua, a escolha é sua. Sou feliz de olhar pra trás. Como não lembrar de vocês, como não chorar outra vez? Só de lembrar, poder te abraçar. Se a estrada se abrir, e eu tiver que seguir, vou levar comigo cada amor de amigo. Como não querer de novo? Posso até ser bobo com vocês. Viveria tudo outra vez. Portas se abriram. Tive dias de frio, histórias fugindo, corações se unindo. Cada choro, cada riso, cada emoção que eu dividi com vocês. Abri meu coração. Se um dia alguém falou que o que foi não volta mais, a vida continua, a escolha é sua. Sou feliz de olhar pra trás. Como não lembrar de vocês, como não chorar outra vez? Só de lembrar, poder te abraçar. E os laços que eu plantei, que formaram raízes no meu chão. Vou colher por toda vida amigos do meu coração. E se o mundo te esquecer, quando o dia amanhecer, quero estar aqui também. Vamos juntos para o ano que vem.

Fim de Ano - Rafinha.
Estupro é um dos crimes mais terríveis da Terra. O problema dos grupos que lidam com o estupro é que eles tentam ensinar às mulheres como se defender. Enquanto que o que precisa ser feito é ensinar aos homens a não estuprar. - Kurt Cobain

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Meu blog anda desatualizado e péssimo, pessoal, eu sei. Mas prometo que vou postar vários textos assim que puder e tiver tempo livre. Obrigada.
Ellen Darah, Marcella Almeida e Denise Ladeia, minhas lindas! s2

Ana Luiza!

Eu gosto tanto de você, amiga. É inexplicável termos nos identificado assim, tão rapidamente. E termos nos aproximado tanto, em menos de uma semana. Minha nova colega, grande amiga, companheira, vizinha e chará. Até os nossos gostos se parecem. Só você pra escutar Charlie Brown comigo. E além de fazermos aniversário em maio, o mesmo presente: vamos juntas pra Disney nos nossos 15 anos. Te amoooo Lu.
Sei que você já não quer o meu amor. Sei que você já não gosta de mim. Eu sei que eu não sou quem você sempre sonhou, mas vou reconquistar o seu amor todo pra mim. 

Anna Júlia - Los Hermanos.

Loló,

eu amo muito você e a cada dia que passa nos tornamos cada vez mais amigas. Te devo um texto, viu? s2

Para: Bárbara Castro Muniz.

Tudo que eu vejo me lembra você e o que nós passamos juntas. Foram as maiores risadas do que me parece agora tão sem graça. Foram as mais divertidas brincadeiras que agora me parecem infantis. As mais interessantes conversas que hoje são tão dispensáveis e inúteis. E os doces que me parecem tão amargos. O colégio tão animado agora sem cor e sem vida. As ruas são sempre iguais. As pessoas são as mesmas e nenhuma delas me faz sentir como eu sentia antes. As festas parecem não ter som, o telefone parece estar mudo e nos meus cadernos não há mais as suas mensagens no fundo. A academia está tão vazia e silenciosa, não há ninguém, nenhum sinal de vida ou movimento. O relógio, que antes corria, parece estar tão cansado que os ponteiros já não se dão mais o trabalho de sair do lugar. As músicas são apenas um conjunto de notas e barulhos, sem melodias ou alguma letra que seja capaz de tocar-me fundo. Não há mais nenhum sinal de mensagem chegando, ou uma ligação com o nome seu. Falta-me ânimo. Não há mais sorvetes, nem lanches, pastéis. Não há mais cadernos, nem livros ou lápis. Nem o arco íris aparece mais. Nem o sol brilha como antes.  A lua não se preocupa com sua luz. Nada tem mais sentido. As risadas sempre escondem alguma tristeza oculta. E chorar tornou-se um verbo praticado por mim invariavelmente todos os dias. Os lugares mais animados parecem ter morrido, e as flores estão todas murchas. Perderam sua cor. A piscina parece estar vazia. Nenhuma gota de água, nenhuma sinal de felicidade. Por que o destino é tão cruel? Por que a vida insiste em nos fazer sofrer? Por que o mundo está girando em torno da distância e da saudade? Por que você foi embora, amiga? Por que me deixou aqui sozinha e não me levou contigo? Por que me abandonou assim, sem rumo? Eu já não enxergo os seus passos, sinto falta dos seus abraços. Sinto falta de tudo que um dia nós passamos juntas. Até das discussões eu tenho saudade, por que as reconciliações eram sempre verdadeiras. Eu nunca vou ter outra amiga como eu tive você. Não vou mais encontrar alguém assim, pra estar ao meu lado em todos os momentos. Não tenho mais a minha irmã comigo, a minha colega, aluna, professora. Enfim, o meu tudo. O que nós construímos juntas não foi apenas amizade. A nossa história se resume em sinceridade. Por que tudo que eu tinha de mais verdadeiro dentro de mim seguiu diretamente para você. Eu sinto tanto a sua falta, e todos os dias eu me lembro de ti. Nem que eu passasse dias escrevendo, nada demonstraria o que estou sentindo. Que Deus te ilumine em sua nova vida. Obrigada por tudo. Estou com muitas saudades. Volta logo. Eu te amo amiga.

Observação: Mesmo que eu tenha feito milhares de textos, e faça outros milhões, esse sem dúvida é o mais belo de todos, por que tem sinceridade em cada uma de suas palavras e demonstra exatamente o que estou sentindo agora, distante da minha melhor amiga.


domingo, 13 de fevereiro de 2011

"Se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar que tudo era pra sempre sem saber que o pra sempre sempre acaba?"

Por Enquanto - Cássia Eller